quarta-feira, 9 de junho de 2010

15 razões para os talentos permanecerem na sua empresa

Patrícia Bispo
Patrícia BispoFormada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com, sendo jornalista responsável pelos sites: www.rh.com.br, www.portodegalinhas.com.br e www.guiatamandare.com.br.
+ textos de Patrícia Bispo
A busca pela atração de talentos tornou-se uma constante preocupação das empresas. No entanto, de tanto olharem para "fora" dos seus portões, há organizações que se esquecem de pensar em como reter os profissionais que formam suas equipes e fazem o diferencial para o seu negócio. Ao contrário do que muitos pensam, não é apenas um salário tentador que motiva o colaborador a vestir a camisa da companhia. Hoje, os profissionais estão mais seletivos e não querem ser considerados apenas números na folha de pagamento. Confira abaixo alguns fatores que listei, a partir de inúmeras conversas que já mantive com profissionais que atuam na área de Gestão de Pessoas.
1 - A empresa precisa ter ciência dos seus pontos fortes como também dos processos que precisam ser melhorados. Dessa forma, poderá atender tanto às suas necessidades quanto a dos colaboradores. Para isso, uma ótima ferramenta é a aplicação periódica da pesquisa de clima organizacional.
2 - Quem deixa de falar e de se expressar, nunca será entendido. Da mesma forma que ocorre com as pessoas, as organizações devem saber se comunicar tanto com o público externo quanto o interno. Uma boa política de comunicação interna de comunicação interna faz com que a empresa ganhe credibilidade junto aos funcionários e esses, por sinal, darão preferência a escutar os canais de comunicação da empresa do que se deixarem levar por boatos.
3 - O processo de feedback, desde que conduzido corretamente, torna-se um recurso valiosos para a Gestão de Pessoas. Isso porque através dele, o colaborador sabe o que a empresa espera dele e quais as competências que precisa desenvolver ou aperfeiçoar para ter um bom desempenho e até mesmo superar as expectativas desejadas.
4 - Não há talento que deseje manter-se parado e é por esse motivo que, cada vez mais as empresas investem no planejamento de carreira, uma vez que esse dá um norte, um direcionamento à ascensão do profissional.
5 - Trabalhar sentindo-se isolado é jogar um banho de água fria, melhor, geladíssima em qualquer um. Quem possui detém conhecimento precisa disseminá-lo e adquirir novas competências, sejam técnicas ou comportamentais. Isso requer trabalhar num local onde as pessoas valorizem o espírito de equipe.
6 - Tudo em excesso torna-se veneno. Isso também vale para o trabalho. Pessoas que se tornam workaholics - viciados no trabalho tendem a cair no grau de estresse perigoso. Não é à toa que as empresas investem em ações focadas na melhoria da qualidade de vida dos profissionais.
7 - A abertura para apresentar novas ideias é um fator motivacional que proporcional um efeito que, por vezes, surpreendente. As companhias que dão abertura para seus funcionários arriscarem, estimulam o potencial criativo das pessoas e colhem bons resultados.
8 - Muitas vezes, as organizações oferecem benefícios para seus colaboradores e quando valiam os resultados, se surpreendem porque os índices de satisfação não são os esperados. É bom ressaltar que uma cesta de benefícios, por exemplo, deve atender às necessidades dos funcionários. Caso contrário, não agregarão grande diferencial.
9 - As condições de infraestrutura colaboram para a performance de uma equipe. Sem os recursos adequados, limita-se a capacidade de desempenho das pessoas por mais que essas se dediquem a uma determinada atividade.
10 - Como falamos sobre desempenho, os profissionais de talentos são ávidos por novas conquistas, por superação de metas. Isso requer que a empresa sempre ofereça desafios.
11 - Muitos profissionais deixam a empresa não por desistiram dela, mas sim porque não suportam mais a convivência com superiores que se denominam de líderes. O papel da liderança não é o de delegar ordens. Investir no desenvolvimento dos gestores é um diferencial para quem deseja reter talentos.
12 - O estímulo ao desenvolvimento não deve ficar restrito apenas às lideranças, deve ser uma prática que precisa ser estendida aos demais níveis.
13 - Não menospreze a concorrência. Esteja sempre atento às tendências do mercado e às inovações que estimulam as empresas a captar e reter profissionais diferenciados.
14 - O relacionamento entre empresa e colaborador se fortalece quando há um canal aberto e isso se apresenta na divulgação da cultura corporativa.
15 - Todas as ações citadas acima pedem uma participação ativa da área de Recursos Humanos. Acreditar que a atuação do RH é apenas burocrática não cabe mais junto a empresas competitivas e de visão.
FONTE: RH.com.br (09/06/2010)

Nenhum comentário:

Postar um comentário